segunda-feira, 29 de agosto de 2011

EXPLORAÇÃO DK

Aproveitando um final de semana prolongado em Porto Alegre, hoje resolvi levar a MC no shopping para participar do "Exploração Discovery Kids"... Com a colaboração do vovô e da vovó (helloooooo, olha vocês aqui!) que nos acompanharam apesar da tarde para lá de chuvosa, saímos de casa empolgadas, ela querendo ver o Doki e comer pizza (vê se pode? aprendeu a falar pizza, cachorro-quente e banana "plit" com os Backyardigans...). Eu já sabia que teria que acompanhar a brincadeira e estava super curiosa, por que vi que não havia restrição de faixa etária, de modo que as atividades teriam que abranger crianças de várias idades...

Achei tudo muito organizado, a estrutura limpinha, os monitores bem legais, algumas atividades educativas... Mas, sinceramente, falta delimitar faixa etária... Talvez pudessem desenvolver uma "exploração" voltada para crianças de 1 a 3 anos, acompanhadas pelos pais, e outra para os maiorzinhos, que já podem participar desacompanhados...

Na "turminha" que participou conosco, estavam crianças de 1 a 6 anos e aí a confusão era geral... Os pequenos acabam atrapalhando os maiores, que querem "debater" (um amor!) questões como educação no trânsito e ecologia; ninguém controla a movimentação das crianças e dos adultos que se deslocam pela estrutura do evento (um "labirinto" meio apertado para o número de participantes) e os menorzinhos acabam sendo atropelados de vez em quando... E os pais estão ali justamente para defender suas crias, por que os monitores nem olham para os pequenos que ficam para trás ou que se dispersam do grupo e da atividade proposta... Fora que, no final, os participantes recebem um sachet de pomada para assadura, o que me parece meio descontextualizado para crianças de 6 anos, mas deve valer o patrocínio...

No fim das contas, muito embora eu ache que um evento deste porte, com esta divulgação e estrutura mereça uma abordagem um pouquinho mais direcionada, a MC gostou muito de andar do trenzinho, de dançar com a Angelina, de apertar os botões do submarino e de brincar no escorregador... E o fato de ela ter gostado e de termos espantado o tédio dos tantos dias chuvosos desse inverno já valeu, e muito!

Depois da exploração, ela lanchou pizza de mussarella com o vovô e a vovó!

P.S.: MC nunca se assusta com nada, não manifesta nenhum medo, mas chorou apavorada quando a levei para tirar uma foto com o Doki...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UM MINUTINHO DE SILÊNCIO, POR FAVOR!

Vejo as mães de meninos por aí, com seus rapazinhos introspectivos, que pensam mil vezes antes de dar "oi" e fico muito orgulhosa, primeiro de nós, mulheres, que, desde cedo, já parecemos ter o raciocínio mais rápido e a verbalização muito mais desenvolvida, e, depois, orgulhosa da minha MC, que fala absolutamente tudo, inclusive frases completas, e canta muitas musiquinhas...
Já falei sobre esta questão da fala no post PAPEANDO e curto cada nova palavrinha do vocabulário da minha pequena, mas confesso que essa tagarelice toda tem seu preço... E este preço quem paga sou eu, a maior incentivadora do papo... Nossa, juropordeus que a criança não fica quieta nunca, nem quando está dormindo... Ela fala, fala, fala... E eu não tenho um minutinho sequer de silêncio... Às vezes eu só queria pensar um pouquinho, sabe?
Sou inciante na blogosfera... Post desabafo pode? Se não puder, já foi...

CADÊ O SALTO ALTO, MAMÃE?

Ser mãe é mudar totalmente o jeito de viver e, mesmo sentido saudade de como era antes, achar este mundo novo o máximo...

Ontem estava trocando e-mails sobre a vida de mãe com uma grande amiga que tem uma filhinha quase da mesma idade que a MC mas, ao contrário de mim, continua vivendo na cidade grande e trabalhando todos os dias... E, enquanto eu lamentava não ter opções de entretenimento aqui na minha pequena cidade, ela se queixava de que, mesmo tendo milhões de opções, não tinha tempo nem para ir na farmácia...

Papo vai, papo vem (tudo por e-mail, afinal, os tempos de longas conversas no telefone já passaram...), começamos a falar de visual... Do tempo em que usávamos magníficos sapatos de saltos altíssimos, botas de bico fino e meia-calça... No verão, calças brancas, blusinhas de malha fina e sandálias de tirinhas... Até vestidos curtos... Nossa, nada disso nos pertence mais... Agora vamos aos aniversários de sapatilha ou bota montaria, por que temos que correr (e correr!) atrás de nossas pequenas... Meia-calça vira farrapo na primeira meia hora, afinal, sempre tem "alguém" querendo um colinho a qualquer preço ou, quando está no colo, sacudindo aquele pezinho inquieto... Malhas finas e delicadas sucumbem facilmente na primeira afofada que damos nos nossos serzinhos amados... E vestido curto para quem vive de cócoras, sinceramente, não pega nada bem... O make impecável deu lugar a óculos de sol imensos (os meus já tem até lentes de grau, por que lente de contato é muito luxo), que de quebra escondem as olheiras...

Nem vou entrar no mérito de nossas casas, que antes pareciam ter saído de uma foto da Casa Cláudia e agora tem brinquedos por todo o lado...

E alguém acha que estávamos lamentando? Nem por um minuto! Estávamos nos divertindo com as lembranças e prometendo contar essas histórias a nossas pequenas... Afinal, um dia elas também vão ser vaidosas, peruinhas e...   ... mães!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

E ELAS PODEM USAR MAQUIAGEM?

MC me vê passando batom, blush e delineador e, por óbvio, também quer se produzir... Já fala batom e blush claramente e, quando não tenho tempo para convencê-la do contrário, faço maquiagem "de faz de conta" em seu rostinho... Sinceramente, muito embora acredite que seja cedo demais para ela se maquiar, não quero podar sua vaidade e não vejo mal nenhum em brincarmos de maquiagem de vez em quando... Então eu faço aquele teatrinho todo, digo que ela está linda, ela se acha linda no espelho e tudo ok.

Mas essa história toda me deixou curiosa para saber quando é que ela vai poder ter sua própria maquiagem e fui pesquisar, afinal, já vi meninas de dois anos e meio fazendo as unhas no salão com a mamãe...

Resultado da pesquisa: a MC vai ter que se contentar com maquiagem "de faz de conta" por mais algum tempo. Segundo a ANVISA, não existe maquiagem para crianças menores de 3 anos de idade. A partir dessa idade, as pequenas podem usar maquiagem infantil, que contenha baixo poder de fixação e seja facilmente removível com água. Esmaltes, somente a partir dos 5 anos. O produto deve ser à base de água e sair sem necessidade de uso de acetona ou outros removedores. Para qualquer caso, é indispensável a supervisão de um adulto.

E atenção, toda a maquiagem infantil deve estar registrada na ANVISA, possuindo informação do registro no rótulo. Isto demonstra que foi devidamente testada e aprovada. É segurança para nossas pequenas!

Legislação específica: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/38_01rdc.htm

Material explicativo ilustrado: http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/material/cosmetico_infantil.pdf

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MEINHA + SAPATINHO!

Quando minha MC era pequenininha, não havia sapatinho que parasse no pé... acho que eu levava mais tempo calçando os sapatinhos do que ela ficava com eles nos pés... marido se negava a colocar os sapatinhos, dizia que era trabalho inútil... e era um tal de catar sapatinho pelo corredor do shopping, no elevador, na rua, no carro... mas a mamãe vaidosa não desistia hehehehe...

Lembro que ela tinha umas meinhas com desenho de sapato, mas este site que encontrei hoje é demais!





Para mamães que querem parar de ouvir a velha frase: "ela perdeu o sapatinho..."

QUARTO DE MENINASSSS

Navegando por aí, me deparei com este quartinho (inho????)...
Não é lindo? Dá até vontade de ter mais umas meninas hehehehe



Créditos http://www.houseofmanyhues.com/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

BECKY TAMBÉM É MAMÃE DE MENINA!

Dos meus tempos de solteira, e também de casada sem filhos, trago um grande amor pela leitura... Um amor que certamente me acompanhará por toda a vida, mas que hoje em dia posso considerar platônico, por absoluta falta de tempo e até de força muscular para segurar um livro para ler na cama, como sempre amei...

Eu lia de tudo - jornais, revistas, rótulo de maionese, filosofia, história, romances, policiais, mitologia, etc, etc. O único gênero que nunca me atraiu muito foi a poesia. No mais, lia de tudo um pouco. Logo que casei, descobri a Becky Bloom, da Sophie Kinsella, e li todos. Era minha literatura de diversão. Depois vi o filme e achei bem frustrante... a Becky dos livros era beeem melhor...

Ontem descobri que será lançado no Brasil, no final deste mês, MAIS UM LIVRO DA BECKY! Nossa, delirei e já encomendei em pré-venda no http://www.saraiva.com.br/!

E essa dica vem para o blog por que a história desse livro gira justamente em torno da filhinha da Becky, Minnie, que tem dois anos e apronta todas! Becky também é mamãe de menina, não percam!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

RECREAÇÃO

MC está matriculada em uma escolinha infantil há uns dois meses, mas o inverno rigoroso e chuvoso aqui do Sul me faz mantê-la em casa por semanas inteiras. Na idade dela, acho a escolinha muito válida pela questão da socialização e da recreação, mas me sinto culpada por expô-la ao tempo frio e a vírus de todo o tipo. Então procuro levá-la somente quando o tempo está firme e a temperatura amena. Nesses dias, as crianças da escolinha brincam em um enorme pátio gramado, com balanços, casinhas, escorregadores... Em alguns dias, as mesinhas de atividades e de lanche também são levadas para o pátio, e aí a farra é total. Ela adora os amigos, as brincadeiras e as professoras. Nunca chorou ao se despedir de mim e sempre volta exausta para casa. Mamãe aqui também adora as horinhas de liberdade...

No último sábado, estávamos no shopping e MC interpelava cada criança que passava, queria brincar, conversar, interagir... Aí meu marido sugeriu deixarmos a pequena na recreação que funciona no próprio shopping e fomos investigar... Só de olhar já achei o ambiente legal, com segurança total, brinquedos limpos e atraentes, equipe uniformizada, atenciosa, etc. Ainda no balcão de identificação e registro a MC já gritava "brinquedos, amigos"... Tivemos que adiantar um pouquinho a idade dela, por que só são aceitas crianças com mais de 2 anos, mas tudo bem, foi mentirinha branca...

Ela ficou lá por 30 minutos e amou! Chegamos um pouquinho antes da hora para podermos ficar olhando de longe o que ela estava fazendo e nos deliciamos vendo nossa pequena interagindo com as outras crianças e as recreacionistas, correndo de um brinquedo para outro... Ela adorou e não queria mais ir embora...

Ficamos super felizes com o desprendimento dela, com a possibilidade de proporcionarmos um programa que ela curtiu de verdade e com o fato de teremos podido passear no shopping com tranquilidade, mesmo que grudados no celular para atender eventual telefonema da equipe da recreação...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO

Vou aproveitar a "deixa" da Semana Mundial da Amamentação para contar minha experiência e o que passei a pensar sobre o aleitamento materno depois de ser mãe.
Eu sempre quis muito amamentar, sabia da importância do leito materno para a saúde e o desenvolvimento dos bebês, queria proporcionar essa "dose extra" de proteção para a MC, queria viver com ela momentos de cumplicidade e carinho que a amamentação proporciona... Também achava lindas aquelas fotos das campanhas de amamentação, com as mães bem penteadas amamentando filhos gorduchos com roupas brancas...
Logo que a MC nasceu - depois dos procedimentos hospitalares básicos -, ela já veio para o meu seio... No começo, estávamos meio desajeitadas, a pega não era correta, o leite não tinha descido... Depois, ainda no hospital, tivemos umas "aulas" maravilhosas sobre posições, massagens, pega e outros segredinhos que nos ajudaram muito a pegar o jeito... Fiquei um dia a mais no hospital por que o pediatra queria que a MC saísse mamando a todo o vapor... E ela mamava, cansava, dormia e parecia estar sempre com fome... Perdeu mais peso do que o normal nos primeiros dias...
Mas foi quando chegamos em casa que a função começou... MC queria mamar a todo o momento e a todo o momento dormia no seio... Eu ficava 24 horas à disposição e ela nunca parecia satisfeita... Chorava de manhã, de tarde e de noite, sempre com fome, e dormia em quatro minutos de seio... Caiam pedacinhos dos meus mamilos, muito embora eu tomasse todos os cuidados recomendados pela obstetra... Tinha horas em que ela queria mamar e eu pensava que lá vinha a tortura... E meu marido segurava minha mão para eu descarregar nele a dor dos mamilos feridos... Por inúmeras vezes eu quis ligar para o pediatra e pedir a receita de um leite em pó, mas resisti... Queria muito que a MC continuasse mamando no peito e sabia que a mamadeira podia fazê-la perder o interesse... Acreditava que a dor ia passar e tudo ia dar certo, mas excomungava, todos os dias, os autores das campanhas de amamentação, que só mostravam o lado lindo da história...
Eu amamentava sempre que a MC queria, mas ela normalmente dormia logo que pegava o seio e sugava de vez em quando. Por ela, estaria sempre acoplada no meu seio... Na consulta de 10 dias, a MC não tinha ganho peso nenhum desde a saída do hospital e o pediatra nos deu um ultimato: "vamos imaginar que ela tenha perdido mais peso desde que saiu do hospital e já está recuperando. Ou ela ganha peso na próxima semana, ou vamos entrar com a fórmula."
Eu estava tão cansada e dolorida que já nem sabia se queria continuar tentando ou se pedia a tal receita de uma vez... Mas aquela história de mais uma semana me soou como um desafio e eu e meu marido nos dispusemos a vencê-lo de qualquer jeito. Passamos a acordar a MC de duas em duas horas para mamar durante o dia e de três em três horas durante a noite. Ele dava apertadinhas nas bochechas dela quando ela dormia no seio, estimulando para que ela voltasse a mamar... Ela começou a mamar mais e meus seios se encheram de leite... Falei para minha obstetra da situação caótica dos meus mamilos e ela me receitou uma pomada mais espessa, que surtiu efeitos visíveis nos primeiros dias de uso...
De volta ao pediatra, depois de 10 dias, a MC tinha ganho 400g e o Dr. disse que meu leite era "poderoso"...  Nossa, era a melhor coisa que eu podia ouvir na vida, saímos dalí muito felizes e sentindo que nosso esforço de dias e noites estava sendo recompensado...
Quando a MC tinha exatos 25 dias os meus seios já estavam sem dor nem ferimentos e, na consulta de 30 dias, ela já tinha ganho 1kg em relação ao peso que tinha quando saiu do hospital.
Aí entramos naquele padrão das campanhas de amamentação: mãe feliz e bebê gorducho. Por que penteada e maquiada, confesso, eu dificilmente estava... Afinal, "trabalhava" em regime de disponibilidade total e isso implicava em muuuuuito sono atrasado e pouquíssimo tempo disponível para outras atividades que não fossem amamentar e cuidar da MC...
Com o tempo, os horários foram se organizando, eu fui tendo algum tempinho de "folga" programada e ela mamou só no peito até cinco meses e meio... Pelo pediatra, teríamos ido adiante por que ela estava super bem, mas confesso que insisti para dar uma frutinha um pouquinho antes dos seis meses.... Acho que já estava querendo novas emoções!
MC mamou até 1 ano e 2 meses e até hoje, quando ela chora no meu colo, parece que meus seios dóem um pouquinho... Acho que eles queriam voltar a dar a ela aquele leite que alimentava, protegia, acalmava e até trazia um soninho gostoso...
Amamentar é tudo de bom para a mãe e para o bebê. Qualquer percalço vale à pena! Ninguém precisa ser mãe de cartaz de campanha, e ninguém é menos mãe por causa disso!