terça-feira, 13 de dezembro de 2011

MAIS UMA MINI COLEÇÃO DA MAROLINA!

O tempo está esquentando aqui no Sul (na verdade, já está bem quente), e a Marolina está preparada!

Temos batinhas de manguinhas curtas, feitas de um algodão sem elastano, com trama um pouquinho mais aberta! Uma delícia para as brincadeiras e os passeios do verão!

Fotinhos do portfólio aqui, coleção completa lá no Facebook! Não deixem de dar uma olhadinha!


E o estoque das batinhas de mangas 3/4 foi renovado! Boa pedida para enfrentar o entra e sai de ambientes climatizados!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TAGARELICES DA LILINA

Um pouco antes de completar dois aninhos, a MC começou a falar frases completas, com sujeito, verbo, predicado e plurais. Agora, temos debates diários sobre tudo. Tenho que explicar as coisas nos mínimos detalhes e não posso burlar minhas próprias explicações (tipo dizer que vamos escovar os dentes e depois trocar de roupa e, na hora H, inverter a ordem das coisas). Qualquer desvio de rota causa reclamação e questionamentos. Honestidade, sinceridade e precisão a todo o momento.

Minha desculpa esfarrapada preferida para dar uma fugidinha e deixá-la com a avó é dizer que vou comprar pão. Ela se sente segura quando digo que vou comprar pão, por que sabe que essa saída é bem breve. Mas agora não posso mais simplesmente dizer que vou comprar pão e aproveitar o tempo para ir até a farmácia ou espiar uma vitrine. Obrigatoriamente, tenho que trazer pão para casa. Do contrário ela me questiona sobre onde está o pão que fui comprar. Poooode?

MC também mostra suas vontades com precisão e eloquência. Coisinhas do tipo: Não dá beijo na Lilina! (Lilina é o apelido que ela inventou para si própria, quando tinha mais ou menos um ano e meio); Não pega a Lilina! ou Não é Lilina, é Lilininha!.

Ela me chama de Mamãe Danéla, mas, quando quer ser mais enfática, fala Danééééla!

Ela tem uma memória fantástica. Lembra de fatos, lugares e pessoas. Faz associações de todo o tipo. Em uma semana, passamos em uma ponte e meu marido mostrou um avião que cruzava o céu. Na outra semana, coincidentemente, um avião sobrevoava a ponte quando passamos novamente, e aí ela se encarregou de mostrá-lo para o papai. Uma semana mais tarde, passamos novamente no mesmo lugar e não tinha avião nenhum no céu. Aí ela perguntou onde estava o avião... Se eu falo que vamos comprar uma sandália nova para ela, ela diz que temos que ir na loja onde sempre compramos (a propósito, ela disse para o Papai Noel que quer "sapatos e sandálias" de presente neste Natal... imaginem minha cara de tacho olhando para o Bom Velhinho...). Ela reconhece o modelo e a cor do carro do papai e do vovô e os aponta na rua...

Ela reza o Santo Anjo e canta Mãezinha do Céu com perfeição...

Amoooooooooo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

MÃES NATUREZA

Dia desses estava em uma praça que fica pertinho do nosso apartamento em Porto Alegre, onde passamos alguns finais de semana (o restante do tempo, em função do trabalho do marido, moramos no interior do Estado), e reencontrei um grupo de mães que já tinha visto lá mesmo, em outra oportunidade.

Do outro encontro, já sabia que eram mães super desencanadas... As crianças engatinhavam livres pela praça, caíam na caixa de areia, eram auxiliadas por qualquer um que presenciasse suas dificuldades... Enquanto isso, as mães papeavam sobre receitas de barrinhas de cereal. Sim, por que aquelas mães não se importam que os filhos rolem pela areia da praça, que comam a areia da praça, desde que comam, também, barrinhas de cereal caseiras...

E da primeira vez eu cheguei lá com meu super pacote de lenços umedecidos, que eu usava para limpar as mãos e o rosto da MC de vez em quando... E o lanchinho de praça da MC era um pacotinho de bolachas compradas em supermercado, dessas que carregamos na bolsa para matar aquela fominha básica. E as mães da praça me olharam esquisito por que minha filha comia bolachinhas industrializadas, enquanto eu não podia entender como os filhos delas rolavam na areia daquela forma, sozinhos, antes mesmo de poderem caminhar...

Desta vez eu não levei lanche por que o passeio era rápido. As crianças que antes engantinhavam pela praça já correm e sobem sozinhas no escorregador, sem qualquer supervisão se não a de outros pais solidários e precavidos que estão por perto... As mães da praça continuam falando sobre alimentos integrais e receitas naturebas.

No finalzinho da tarde, quando MC já estava no carrinho, pronta para irmos embora, uma das mães da praça chamou a criançada, que tem entre um e quatro anos, e deu uma banana para cada um. Fiquei só observando. As crianças descascaram suas bananas, entregaram as cascas para a mãe-fornecedora-das-bananas e comeram, vorazes, o lanchinho. Tudo lindo, não fosse o contraste das mãozinhas, pretas de sujeira, com a brancura da fruta. Para mim, foi chocante. Minha filha nunca comeu barra de cereal caseira, mas também não come banana como areia da praça. Mas todos crescem felizes, e eu apelidei as mães da praça de "mães natureza".

Deus proteje as crianças que come Club Social assim como proteje as que comem banana com sujeira. E viva o anjo da guarda!

domingo, 30 de outubro de 2011

AINDA EXISTEM BRINQUEDOS PARA LEMBRAR?

Minha avó tem guardada até hoje a boneca da sua infância. Com cabelos cacheados, olhos azuis, vestido e chapéu, certamente é uma relíquia da época. Ela sabe quando e de quem ganhou.

Minha mãe também tem o bebê com o qual brincava quando criança, o "Filho". Ele está enfeitando o quarto da MC, juntamente com o meu bebê, que eu chamava "Daniel". A MC também adora a "Pati", bebê que era da minha irmã. Lembro que carregávamos nossos bebês para todo o lado e que tínhamos sacolas cheias de fradas de pano e roupinhas. É claro que tínhamos outros brinquedos, mas os bebês eram especiais, dormiam conosco até quando já éramos bem grandinhas...

Hoje em dia, tudo mudou... Por mais que evitemos a compra desenfreada, não podemos impedir que a MC ganhe brinquedos novos dos avós, da dinda e dos tios, e tampouco pretender mantê-la completamente de fora deste mundo de opções e novidades.

MC ainda não tem dois anos e já tem uns quatro bebês (sem contar os que "herdou"). Os bebês de hoje falam, choram, cantam... Enquanto na minha época tínhamos "a Mônica", uma boneca grande e linda representando a personagem do Mauricio de Souza, a MC brinca com a Mônica que dança, a Mônica que patina e ainda o Cebolinha que toca "guitala". Parece que brinquedo inerte não tem a menor graça... São  tantos estímulos e tantas novidades que às vezes fico pensando se minha filha vai ter um brinquedo que lhe traga alguma recordação especial, que lhe marque a infância a ponto de guardá-lo para seus filhos e netos...

Essa resposta só o tempo me trará. Por enquanto, vamos aproveitar o domingo de sol na pracinha, por que uma boa caixa de areia e um balanço ainda tem o seu valor e certamente jamais serão esquecidos (talvez este mundo não esteja totalmente perdido hahahaha).

Bom domingo para todos!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MC E O PINTINHO (que não era amarelinho...)

Na semana passada, quando fui levar a MC na escolinha em uma daquelas lindas tardes de sol, a professora me olhou de chegada e, sorridente, me disse que naquele dia a MC levaria um presente para casa. Perguntei o que era o tal presente e ela, mais sorridente ainda, fez misteriozinho e, depois de alguma insistência, me disse que era um PINTO!

Sem saber se ria ou se chorava, eu ainda perguntei se o pinto ia somente passar a noite lá em casa e se podíamos devolvê-lo no outro dia... Tsc tsc tsc... Inocência a minha (bem senti um ar sarcástico naquele sorriso, desde o início...), o pinto era presente mesmo, daqueles que se dá e não aceita devolução... Me despedi da MC e saí de lá meio sem rumo, com esse pequeno e penoso problema para resolver.

Nada contra os pintinhos, mas eu mal consigo cuidar da vida e de uma criança de 2 anos ligada em 220W, o que faria com um pinto? E, se quisesse um bichinho para MC (acho que ainda não é o momento), certamente adotaria um cachorrinho fofo, que não precisa de gaiola e assimila facilmente preceitos básicos de higiene doméstica... A professora tem o direito de determinar quando nós teremos um bichinho de estimação e, mais ainda, que bichinho será? Pior de tudo: os pintinhos crescem muito rápido e viram franguinhos, galinhas, o que quer que sejam... ... ... Imaginou a situação???

Voltando ao meu problema daquela tarde: quando cheguei em casa e olhei para nossa secretária do lar, lembrei que ela tem horta e fiz uma conexão rápida - quem tem horta pode muito bem querer um pintinho! E foi só perguntar se ela queria o tal presente para tudo começar a se resolver: sim, ela queria! Agora só faltava resolveras coisas com a presenteada do dia...

No final da tarde, quando voltei para pegar a MC na escolinha, ela estava lá, toda curiosa com o pinto, trancafiado em uma pequena caixinha... E piava sem parar (o pinto, não a MC)! Ela tinha feito trabalhinho sobre o pinto e a professora mostrou um deles ao vivo e a cores... TODOS OS COLEGAS GANHARAM PINTOSE TODAS AS MÃES PARECIAM UM TANTO QUANDO DESESPERADAS...

Tratei logo de pegar a MC, a lancheira, a mochila e o pinto e rumar para casa, antes que os laços se estreitassem ou que o bichinho morresse sufocado na caixinha (Deus me livre ainda ter que providenciar os atos fúnebres). No caminho, fomos conversando sobre o pinto e, no meio da conversa, ela disse que agora o pinto ia voar lááááá em cima! Ahhhh, era a minha deixa, dei a maior força para o vôo do pinto (que ela visivelmente estava confundido com um passarinnho) e perguntei o que ela achava de ele ir para a casinha dele com a mãezinha dele. Ela achou bom, chegamos em casa, seguimos a rotina de sempre e, quando a nova dona do pintinho foi embora, demos tchau para os dois...

No outro dia, fiquei sabendo que o pinto era bonitinho e acinzentado, e que estava muito bem na nova casa, com galos, galinhas, franguinhos e assemelhados. Ou seja, estava onde os pintos tem que ficar...E a MC nunca mais falou no pinto. Acho mesmo que ela é muito pequena para entender o que são os cuidados com um bichinho, e ainda mais para ajudar a cuidar. Com o tempo, podemos até ter um animalzinho de estimação, mas nada de pintos, por favor!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

BATINHAS DA MAROLINA!

Para mamães e meninas que gostam de roupinhas confortáveis, originais e versáteis, estamos lançando a primeira micro coleção da Marolina, com batinhas ideais para esses dias de primavera!

Nossas coleções terão pouquíssimas peças repetidas, justamente por que queremos que mamães e meninas se sintam tão especiais para nós quanto são uma para a outra.

A sintonia, o amor e a admiração que existem naturalmente entre mães e filhas ficam explicitamente revelados quando a dupla (ou o trio, quarteto, quem sabe?) adota uma identidade visual. Assim como nós já vestimos, lá na infância, e às vezes até hoje, as roupas de nossas mães, assim como compramos aquela roupa igual à da nossa atriz preferida, nossas meninas curtem a brincadeira de, pelo menos de vez em quando, estar "igual à mamãe"!

Por enquanto, para mostrar a proposta da Marolina, vou postar umas fotinhos feitas para o nosso press release! Em breve, as roupinhas da Marolina estarão em uma loja muito legal de Porto Alegre e aqui no blog também!

Esperamos que gostem!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

UMA INFÂNCIA MAIS SIMPLES...

Ontem estava escrevendo a dica sobre a n.magazine e fiquei pensando sobre como é difícil resgatar a tal nostalgia da infância... Criar um filho inserido neste mundo rápido, automatizado, restritivo, preconceituoso, consumista, globalizado, competitivo e, ainda assim, proporcionar uma visão da infância do jeito que ela tem que ser: livre, despojada, alegre, simples... Minha filha ainda não completou dois anos e já reconhece cartões (de crédito e bancários), tanto pela forma quanto pela função. Ela também adora teclas, botões, controle remoto e opera um smartphone muito bem... Ao mesmo tempo em que fico orgulhosa da minha sabichona, acho que ela não precisaria ter contato com essas coisas, pelo menos por enquanto... Mas é a consequência de viver sempre colada na mamãe...
Para compensar essa enxurrada de informações a que ela está inevitavelmente exposta, a gente faz comidinha, anda de pés descalços no verão, brinca na areia, suja muita roupa, come "momotinha" (bergamota) no sol, nana os bebês, canta muuuuito, faz "pão seco" (pão de queijo), brinca de roda, monta quebra cabeça, rala a canela, deita na grama, procura o "galo paletó" no pátio do vizinho. Também não compramos brinquedos a toda hora e não diferenciamos o valor que se dá às coisas pelo preço ou pela marca. Não resisitimos a uma roupinha ou sapatinho novos, mas definimos "charme total" como uma menininha linda e arrumadinha, nada a ver com a marca ou o preço do look.
E assim vamos tentando simplificar uma infância cheia de logomarcas, luzes piscantes e sons eletrônicos, criar uma referência especial, uma lembrança que deixe saudade.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

N.MAGAZINE

Dica de uma revista mais do que charmosa sobre o universo infantil: n.magazine.

Adorei o jeito como a própria revista se descreve: "(...) Moda, arquitetura, ecologia, design, tendências, estilo de vida, arte, cultura e uma infinidade de temas que rodeiam o universo infantil vistos sob uma nova ótica. Uma revista que inspira, que desperta os sentidos, que resgata a nostalgia da infância."

Acesse http://www.n-magazine.blogspot.com/ ou o site http://www.nmagazine.com.br/. E também compre lá na banca (para quem mora nas grandes capitais do Brasil), por que revista impressa é tudo de bom!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

LOCAÇÃO DE BRINQUEDOS!

Quem tem bebê sabe a quantidade de brinquedos que reunimos a cada ano... E pior: muitas vezes a criança se apega a um brinquedo em especial e, por longos períodos, deixa todos os outros parados na prateleira...

Então, achei super legal a idéia da Lokebrink: locação de brinquedos super legais por períodos que vão de um final de semana até o prazo que quisermos, com o pagamento de um plano mensal e a possibilidade de trocar os brinquedos a cada trinta dias! É novidade sempre em casa, com economia de dinheiro e de espaço e, ainda, colaborando para a preservação do planeta!

O serviço é novo, e acho que vale conferir!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MAMADEIRA EXPRESSA?

Sei que estou sumiiiiida, mas podem ter certeza de que é por uma boa causa (em breve comento por aqui...)

Hoje fui ao shopping e, durante um passeio naquela vasta seção de "utensílios para bebês", me deparei com algo que me fez rir: algo tipo aqueles suportes antigos para saquinho de leite, de plástico e com alça grande. À primeira vista achei que fosse para esquentar leite ou algo assim, mas, depois de ler o rótulo (em inglês, sim, por que é um produto importado) descobri que a invenção é, nada mais, nada menos, do que uma canequinha para enxaguar a cabeça do bebê durante o banho, com recortes anatômicos e uma parte mais fofinha na borda, para não machucar a testinha... Nem vou comentar que a tal caneca plástica custa R$29. Juro que não sei da onde esse povo tira tantas idéias. E pior é que deve ter quem compre... Aqui em casa já enxaguamos a cabeça da MC com copo plástico de requeijão e depois evoluímos para um potinho plástico comprado no super (acho que é feito para servir sobremesa...).

Como se não bastasse essa descoberta para encher meu dia de novidades, agora descubro, em um passeio pela net, que a Nestlé já lançou na Suíça uma máquina de fazer "mamadeira expressa". O sistema é o mesmo do café da Nespresso, só que as cápsulas são de leite em pó, com indicação de faixa etária e tudo... O nome da tal máquina é BabyNes. Ela ainda não está à venda no Brasil, mas as fotinhos já circulam:




Nem de longe sou avessa à modernidade, mas sou adepta do consumo super consciente e fico sempre de olho na utilidade e necessidade das coisas. Além disso, amamentei minha filha exclusivamente até 5 meses e meio e depois até 1 ano e 2 meses. Sei o tempo e a dedicação que a amamentação exige de uma mãe e, agora que faço duas ou três mamadeiras por dia, acho que prepará-las e acompanhar seu "consumo" é fácil e rápido. Por isso não entendo qual seria a necessidade de uma mãe em "automatizar" ou "mecanizar" o preparo de uma mamadeira... Ou será que a mamadeira expressa é mais nutritiva e mais gostosa que o leite materno ou as fórmulas que já conhecemos???

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

EXPLORAÇÃO DK

Aproveitando um final de semana prolongado em Porto Alegre, hoje resolvi levar a MC no shopping para participar do "Exploração Discovery Kids"... Com a colaboração do vovô e da vovó (helloooooo, olha vocês aqui!) que nos acompanharam apesar da tarde para lá de chuvosa, saímos de casa empolgadas, ela querendo ver o Doki e comer pizza (vê se pode? aprendeu a falar pizza, cachorro-quente e banana "plit" com os Backyardigans...). Eu já sabia que teria que acompanhar a brincadeira e estava super curiosa, por que vi que não havia restrição de faixa etária, de modo que as atividades teriam que abranger crianças de várias idades...

Achei tudo muito organizado, a estrutura limpinha, os monitores bem legais, algumas atividades educativas... Mas, sinceramente, falta delimitar faixa etária... Talvez pudessem desenvolver uma "exploração" voltada para crianças de 1 a 3 anos, acompanhadas pelos pais, e outra para os maiorzinhos, que já podem participar desacompanhados...

Na "turminha" que participou conosco, estavam crianças de 1 a 6 anos e aí a confusão era geral... Os pequenos acabam atrapalhando os maiores, que querem "debater" (um amor!) questões como educação no trânsito e ecologia; ninguém controla a movimentação das crianças e dos adultos que se deslocam pela estrutura do evento (um "labirinto" meio apertado para o número de participantes) e os menorzinhos acabam sendo atropelados de vez em quando... E os pais estão ali justamente para defender suas crias, por que os monitores nem olham para os pequenos que ficam para trás ou que se dispersam do grupo e da atividade proposta... Fora que, no final, os participantes recebem um sachet de pomada para assadura, o que me parece meio descontextualizado para crianças de 6 anos, mas deve valer o patrocínio...

No fim das contas, muito embora eu ache que um evento deste porte, com esta divulgação e estrutura mereça uma abordagem um pouquinho mais direcionada, a MC gostou muito de andar do trenzinho, de dançar com a Angelina, de apertar os botões do submarino e de brincar no escorregador... E o fato de ela ter gostado e de termos espantado o tédio dos tantos dias chuvosos desse inverno já valeu, e muito!

Depois da exploração, ela lanchou pizza de mussarella com o vovô e a vovó!

P.S.: MC nunca se assusta com nada, não manifesta nenhum medo, mas chorou apavorada quando a levei para tirar uma foto com o Doki...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UM MINUTINHO DE SILÊNCIO, POR FAVOR!

Vejo as mães de meninos por aí, com seus rapazinhos introspectivos, que pensam mil vezes antes de dar "oi" e fico muito orgulhosa, primeiro de nós, mulheres, que, desde cedo, já parecemos ter o raciocínio mais rápido e a verbalização muito mais desenvolvida, e, depois, orgulhosa da minha MC, que fala absolutamente tudo, inclusive frases completas, e canta muitas musiquinhas...
Já falei sobre esta questão da fala no post PAPEANDO e curto cada nova palavrinha do vocabulário da minha pequena, mas confesso que essa tagarelice toda tem seu preço... E este preço quem paga sou eu, a maior incentivadora do papo... Nossa, juropordeus que a criança não fica quieta nunca, nem quando está dormindo... Ela fala, fala, fala... E eu não tenho um minutinho sequer de silêncio... Às vezes eu só queria pensar um pouquinho, sabe?
Sou inciante na blogosfera... Post desabafo pode? Se não puder, já foi...

CADÊ O SALTO ALTO, MAMÃE?

Ser mãe é mudar totalmente o jeito de viver e, mesmo sentido saudade de como era antes, achar este mundo novo o máximo...

Ontem estava trocando e-mails sobre a vida de mãe com uma grande amiga que tem uma filhinha quase da mesma idade que a MC mas, ao contrário de mim, continua vivendo na cidade grande e trabalhando todos os dias... E, enquanto eu lamentava não ter opções de entretenimento aqui na minha pequena cidade, ela se queixava de que, mesmo tendo milhões de opções, não tinha tempo nem para ir na farmácia...

Papo vai, papo vem (tudo por e-mail, afinal, os tempos de longas conversas no telefone já passaram...), começamos a falar de visual... Do tempo em que usávamos magníficos sapatos de saltos altíssimos, botas de bico fino e meia-calça... No verão, calças brancas, blusinhas de malha fina e sandálias de tirinhas... Até vestidos curtos... Nossa, nada disso nos pertence mais... Agora vamos aos aniversários de sapatilha ou bota montaria, por que temos que correr (e correr!) atrás de nossas pequenas... Meia-calça vira farrapo na primeira meia hora, afinal, sempre tem "alguém" querendo um colinho a qualquer preço ou, quando está no colo, sacudindo aquele pezinho inquieto... Malhas finas e delicadas sucumbem facilmente na primeira afofada que damos nos nossos serzinhos amados... E vestido curto para quem vive de cócoras, sinceramente, não pega nada bem... O make impecável deu lugar a óculos de sol imensos (os meus já tem até lentes de grau, por que lente de contato é muito luxo), que de quebra escondem as olheiras...

Nem vou entrar no mérito de nossas casas, que antes pareciam ter saído de uma foto da Casa Cláudia e agora tem brinquedos por todo o lado...

E alguém acha que estávamos lamentando? Nem por um minuto! Estávamos nos divertindo com as lembranças e prometendo contar essas histórias a nossas pequenas... Afinal, um dia elas também vão ser vaidosas, peruinhas e...   ... mães!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

E ELAS PODEM USAR MAQUIAGEM?

MC me vê passando batom, blush e delineador e, por óbvio, também quer se produzir... Já fala batom e blush claramente e, quando não tenho tempo para convencê-la do contrário, faço maquiagem "de faz de conta" em seu rostinho... Sinceramente, muito embora acredite que seja cedo demais para ela se maquiar, não quero podar sua vaidade e não vejo mal nenhum em brincarmos de maquiagem de vez em quando... Então eu faço aquele teatrinho todo, digo que ela está linda, ela se acha linda no espelho e tudo ok.

Mas essa história toda me deixou curiosa para saber quando é que ela vai poder ter sua própria maquiagem e fui pesquisar, afinal, já vi meninas de dois anos e meio fazendo as unhas no salão com a mamãe...

Resultado da pesquisa: a MC vai ter que se contentar com maquiagem "de faz de conta" por mais algum tempo. Segundo a ANVISA, não existe maquiagem para crianças menores de 3 anos de idade. A partir dessa idade, as pequenas podem usar maquiagem infantil, que contenha baixo poder de fixação e seja facilmente removível com água. Esmaltes, somente a partir dos 5 anos. O produto deve ser à base de água e sair sem necessidade de uso de acetona ou outros removedores. Para qualquer caso, é indispensável a supervisão de um adulto.

E atenção, toda a maquiagem infantil deve estar registrada na ANVISA, possuindo informação do registro no rótulo. Isto demonstra que foi devidamente testada e aprovada. É segurança para nossas pequenas!

Legislação específica: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/38_01rdc.htm

Material explicativo ilustrado: http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/material/cosmetico_infantil.pdf

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MEINHA + SAPATINHO!

Quando minha MC era pequenininha, não havia sapatinho que parasse no pé... acho que eu levava mais tempo calçando os sapatinhos do que ela ficava com eles nos pés... marido se negava a colocar os sapatinhos, dizia que era trabalho inútil... e era um tal de catar sapatinho pelo corredor do shopping, no elevador, na rua, no carro... mas a mamãe vaidosa não desistia hehehehe...

Lembro que ela tinha umas meinhas com desenho de sapato, mas este site que encontrei hoje é demais!





Para mamães que querem parar de ouvir a velha frase: "ela perdeu o sapatinho..."

QUARTO DE MENINASSSS

Navegando por aí, me deparei com este quartinho (inho????)...
Não é lindo? Dá até vontade de ter mais umas meninas hehehehe



Créditos http://www.houseofmanyhues.com/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

BECKY TAMBÉM É MAMÃE DE MENINA!

Dos meus tempos de solteira, e também de casada sem filhos, trago um grande amor pela leitura... Um amor que certamente me acompanhará por toda a vida, mas que hoje em dia posso considerar platônico, por absoluta falta de tempo e até de força muscular para segurar um livro para ler na cama, como sempre amei...

Eu lia de tudo - jornais, revistas, rótulo de maionese, filosofia, história, romances, policiais, mitologia, etc, etc. O único gênero que nunca me atraiu muito foi a poesia. No mais, lia de tudo um pouco. Logo que casei, descobri a Becky Bloom, da Sophie Kinsella, e li todos. Era minha literatura de diversão. Depois vi o filme e achei bem frustrante... a Becky dos livros era beeem melhor...

Ontem descobri que será lançado no Brasil, no final deste mês, MAIS UM LIVRO DA BECKY! Nossa, delirei e já encomendei em pré-venda no http://www.saraiva.com.br/!

E essa dica vem para o blog por que a história desse livro gira justamente em torno da filhinha da Becky, Minnie, que tem dois anos e apronta todas! Becky também é mamãe de menina, não percam!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

RECREAÇÃO

MC está matriculada em uma escolinha infantil há uns dois meses, mas o inverno rigoroso e chuvoso aqui do Sul me faz mantê-la em casa por semanas inteiras. Na idade dela, acho a escolinha muito válida pela questão da socialização e da recreação, mas me sinto culpada por expô-la ao tempo frio e a vírus de todo o tipo. Então procuro levá-la somente quando o tempo está firme e a temperatura amena. Nesses dias, as crianças da escolinha brincam em um enorme pátio gramado, com balanços, casinhas, escorregadores... Em alguns dias, as mesinhas de atividades e de lanche também são levadas para o pátio, e aí a farra é total. Ela adora os amigos, as brincadeiras e as professoras. Nunca chorou ao se despedir de mim e sempre volta exausta para casa. Mamãe aqui também adora as horinhas de liberdade...

No último sábado, estávamos no shopping e MC interpelava cada criança que passava, queria brincar, conversar, interagir... Aí meu marido sugeriu deixarmos a pequena na recreação que funciona no próprio shopping e fomos investigar... Só de olhar já achei o ambiente legal, com segurança total, brinquedos limpos e atraentes, equipe uniformizada, atenciosa, etc. Ainda no balcão de identificação e registro a MC já gritava "brinquedos, amigos"... Tivemos que adiantar um pouquinho a idade dela, por que só são aceitas crianças com mais de 2 anos, mas tudo bem, foi mentirinha branca...

Ela ficou lá por 30 minutos e amou! Chegamos um pouquinho antes da hora para podermos ficar olhando de longe o que ela estava fazendo e nos deliciamos vendo nossa pequena interagindo com as outras crianças e as recreacionistas, correndo de um brinquedo para outro... Ela adorou e não queria mais ir embora...

Ficamos super felizes com o desprendimento dela, com a possibilidade de proporcionarmos um programa que ela curtiu de verdade e com o fato de teremos podido passear no shopping com tranquilidade, mesmo que grudados no celular para atender eventual telefonema da equipe da recreação...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO

Vou aproveitar a "deixa" da Semana Mundial da Amamentação para contar minha experiência e o que passei a pensar sobre o aleitamento materno depois de ser mãe.
Eu sempre quis muito amamentar, sabia da importância do leito materno para a saúde e o desenvolvimento dos bebês, queria proporcionar essa "dose extra" de proteção para a MC, queria viver com ela momentos de cumplicidade e carinho que a amamentação proporciona... Também achava lindas aquelas fotos das campanhas de amamentação, com as mães bem penteadas amamentando filhos gorduchos com roupas brancas...
Logo que a MC nasceu - depois dos procedimentos hospitalares básicos -, ela já veio para o meu seio... No começo, estávamos meio desajeitadas, a pega não era correta, o leite não tinha descido... Depois, ainda no hospital, tivemos umas "aulas" maravilhosas sobre posições, massagens, pega e outros segredinhos que nos ajudaram muito a pegar o jeito... Fiquei um dia a mais no hospital por que o pediatra queria que a MC saísse mamando a todo o vapor... E ela mamava, cansava, dormia e parecia estar sempre com fome... Perdeu mais peso do que o normal nos primeiros dias...
Mas foi quando chegamos em casa que a função começou... MC queria mamar a todo o momento e a todo o momento dormia no seio... Eu ficava 24 horas à disposição e ela nunca parecia satisfeita... Chorava de manhã, de tarde e de noite, sempre com fome, e dormia em quatro minutos de seio... Caiam pedacinhos dos meus mamilos, muito embora eu tomasse todos os cuidados recomendados pela obstetra... Tinha horas em que ela queria mamar e eu pensava que lá vinha a tortura... E meu marido segurava minha mão para eu descarregar nele a dor dos mamilos feridos... Por inúmeras vezes eu quis ligar para o pediatra e pedir a receita de um leite em pó, mas resisti... Queria muito que a MC continuasse mamando no peito e sabia que a mamadeira podia fazê-la perder o interesse... Acreditava que a dor ia passar e tudo ia dar certo, mas excomungava, todos os dias, os autores das campanhas de amamentação, que só mostravam o lado lindo da história...
Eu amamentava sempre que a MC queria, mas ela normalmente dormia logo que pegava o seio e sugava de vez em quando. Por ela, estaria sempre acoplada no meu seio... Na consulta de 10 dias, a MC não tinha ganho peso nenhum desde a saída do hospital e o pediatra nos deu um ultimato: "vamos imaginar que ela tenha perdido mais peso desde que saiu do hospital e já está recuperando. Ou ela ganha peso na próxima semana, ou vamos entrar com a fórmula."
Eu estava tão cansada e dolorida que já nem sabia se queria continuar tentando ou se pedia a tal receita de uma vez... Mas aquela história de mais uma semana me soou como um desafio e eu e meu marido nos dispusemos a vencê-lo de qualquer jeito. Passamos a acordar a MC de duas em duas horas para mamar durante o dia e de três em três horas durante a noite. Ele dava apertadinhas nas bochechas dela quando ela dormia no seio, estimulando para que ela voltasse a mamar... Ela começou a mamar mais e meus seios se encheram de leite... Falei para minha obstetra da situação caótica dos meus mamilos e ela me receitou uma pomada mais espessa, que surtiu efeitos visíveis nos primeiros dias de uso...
De volta ao pediatra, depois de 10 dias, a MC tinha ganho 400g e o Dr. disse que meu leite era "poderoso"...  Nossa, era a melhor coisa que eu podia ouvir na vida, saímos dalí muito felizes e sentindo que nosso esforço de dias e noites estava sendo recompensado...
Quando a MC tinha exatos 25 dias os meus seios já estavam sem dor nem ferimentos e, na consulta de 30 dias, ela já tinha ganho 1kg em relação ao peso que tinha quando saiu do hospital.
Aí entramos naquele padrão das campanhas de amamentação: mãe feliz e bebê gorducho. Por que penteada e maquiada, confesso, eu dificilmente estava... Afinal, "trabalhava" em regime de disponibilidade total e isso implicava em muuuuuito sono atrasado e pouquíssimo tempo disponível para outras atividades que não fossem amamentar e cuidar da MC...
Com o tempo, os horários foram se organizando, eu fui tendo algum tempinho de "folga" programada e ela mamou só no peito até cinco meses e meio... Pelo pediatra, teríamos ido adiante por que ela estava super bem, mas confesso que insisti para dar uma frutinha um pouquinho antes dos seis meses.... Acho que já estava querendo novas emoções!
MC mamou até 1 ano e 2 meses e até hoje, quando ela chora no meu colo, parece que meus seios dóem um pouquinho... Acho que eles queriam voltar a dar a ela aquele leite que alimentava, protegia, acalmava e até trazia um soninho gostoso...
Amamentar é tudo de bom para a mãe e para o bebê. Qualquer percalço vale à pena! Ninguém precisa ser mãe de cartaz de campanha, e ninguém é menos mãe por causa disso!

sábado, 30 de julho de 2011

FESTINHA NO CAMPO

Já estou começando a imaginar a festinha de 2 anos da MC... Passeando pela net, não falta inspiração... Adoro estas festinhas pequenas e cheias de detalhes!

Créditos para o blog Holamama
















sexta-feira, 29 de julho de 2011

MAMÃE E MENINAS!

Vejam só a Sarah Jessica Parker na Vogue de agosto com as gêmeas! Fofas, mas vamos combinar que, se era para fazer pose de mãe, não deu muito certo, né?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ESCONDE-ESCONDE

MC tem pequenos esconderijos pela casa... Lugares onde ela guarda (ou esconde) coisas... Um bico, um controle-remoto, um bonequinho dos Backyardigans ou qualquer outra coisa pode sumir de repente...

Ontem encontrei um espelinho, desses de bolsa, "guardado" dentro do berço, bem escondidinho embaixo das almofadas... Lembro que ele estava na gaveta do meu criado-mudo... Também tem um vaso grande e alto, que fica no chão. Qualquer coisa que passe na boca do vaso pode estar ali. Ou dentro do fogãzinho de ferro, que antes era só enfeite...

E é só descobrirmos o esconderijo "do momento" para ela arrumar outro rapidinho... E às vezes ela retoma um esconderijo que já tínhamos esquecido... Pura emoção...  Estou sempre procurando alguma coisa que ela sabe bem onde está, mas não me diz. Ela apenas me fala :"Procura, mamãe!". Vê se pode???

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CHEGA DE PAPINHA SEM GRAÇA!

Estava  lendo o Blog da Constance Zahn, que adoro (vide meus favoritos aqui ao lado), e me deparei com um post sobre um livro com receitas de papinhas...

Gente, tem coisa mais incomodativa do que ficar pensando na papinha? Nossa, eu penso no valor nutricional, no tempo de preparo, na aquisição prévia dos ingredientes e, principalmente, na variedade (afinal, nenhum bebê aguenta repeteco todos os dias, né?)

Por essas e outras, leiam o post da Constance: Chega de papinha sem graça!, e fiquem de olho nos outros livros da mesma autora: 100 Receitas para Crianças Inteligentes e Pratos com Baixo Teor de Sal!

PAPEANDO

Minha MC é uma matraquinha, está sempre falando e, no auge de seu 1 ano, 8 meses e quinze dias, fala absolutamente tudo... Conta até 10, canta musiquinhas, sabe os nomes dos avós, da dinda, dos tios, das amiguinhas, dos pais das amiguinhas e dos Backyardigans (e agora até fala, em seu inglês iniciante, "Backyardigans")... Me chama de mamãe Daniela... Dá "boa noite" e quando acorda fala que "nanou"... Pede para trocar a fralda e para tomar banho nas horas de sempre ou quando é necessário... Pede iogurte, bergamota e "massinha", sua comida predileta... Diz "obrigada" para os garçons, as vendedoras de loja e para todo mundo que lhe faz alguma gentileza... Até minha mãe que sempre tem alguma criticazinha construtiva para o meu jeito de ser mãe se admira com a desenvoltura da pequena com a linguagem...

É óbvio que a MC tem uma facilidade imensa para absover palavras e seus sentidos, e também para sair repetindo tudo por aí, mas essas conquistas de vocabulário só são possíveis com muito papo... E nós passamos o dia inteiro papeando... Desde que ela era muito bebê, eu falo para ela absolutamente tudo o que vou fazer, o que o papai está fazendo e o que ela vai fazer...Tudo com todos os Ss e Rs, sem linguagem de bebê... E ela vai associando e aprendendo as coisas... É como se fosse um livrinho em branco, a gente resgistra e ele guarda! Vale muito à pena!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

NENHUMA MÃE É PERFEITA...

Muito se ouve sobre as mães que trabalham fora e ficam o dia inteiro longe de seus filhos. Fala-se em culpa, saudade e frustrações. Tive a oportunidade recente de voltar a trabalhar fora em período integral por um mês e sei bem o que é isso. Neste meio tempo, para completar, a MC ficou doentinha e eu queria mesmo era sair correndo daquele escritório para ficar coladinha na minha pequena... E eu lastimava cada minuto que ficava longe dela, e queria afofar muito quando chegava em casa, mas às vezes estava tão cansada que nem conseguia aproveitar tanto quanto tinha vontade... E vivi um misto de realizações, frustrações, saudade, culpa e, também, uma sensação de liberdade, independência, aqueles minutos de silêncio de quando se está sozinha no carro, indo para o trabalho... Tá certo que meu coração não estava ali, mas o silêncio era muito bom... eu podia até pensar...
Por várias circunstâncias (que merecem outro post e também envolvem maternidade, paternidade e temas afins), deixei o trabalho depois de um mês e voltei à vida de mãe full time... Aí fiquei muito feliz e também um pouco triste, mas o fato é que essa experiência me habilita a falar sobre os dois lados da moeda...
Ser mãe full time, como sou agora, implica em estar com seu filho o dia inteiro, de manhã à noite, atendendo suas necessidades físicas e afetivas. E não pensem que é mais fácil do que fechar a porta e sair para trabalhar, deixando o bebê com a babá ou na escolhinha... Essa rotina é cansativa e desgastante, não sobra tempo para nada... Às vezes eu só quero pensar um pouquinho em alguma coisa que não seja uma nova brincadeira para os próximos 20 minutos ou onde é que está escondido (literalmente) o bico ou ainda em qual o DVD dos Backyardigans está o filme dos Piratas (sim, minha filha assiste televisão e isso também é assunto para um outro post)... Eu amo minha filha mais do que tudo nesta vida, mas às vezes eu só quero ficar sozinha um minutinho, nem que seja para fazer xixi ou arrumar a cama mais rápido (sem uma pitoca esvaziando os criados-mudos com a velocidade da luz hehehe).
E aqui, mães que trabalham e mães que se dedicam a cuidar os filhos em tempo integral se culpam... Umas por ficarem longe para poder trabalhar e outras por que se pegam querendo um tempo longe daquele serzinho amado... E somos menos mães ou mães piores por que precisamos ou queremos (e também precisamos!) nos afastar um pouco de nossos filhos?
Juro que me sentia culpada e mal agradecida e péssima mãe por, tendo a oportunidade de acompanhar integralmente os dois primeiros anos da vida da MC, ficar sonhando em tomar um capuccino e ler uma revista qualquer em silêncio...
Aí que hoje eu li a entrevista da filósofa francesa Elisabeth Badinter, publicada na Veja de 20/07/2011, e me senti muito melhor, por isso resolvi compartilhar alguns trechos... Para mães que trabalham fora e para mães que cuidam de seu bebê o tempo inteiro:

"Tento desconstruir um mito que vem se consolidando nas sociedades modernas com a participação de todos esses grupos - o da mãe perfeita. Movidos por ideologias as mais variadas, feministas, ecologistas e intelectuais que eu combato tratam de sedimentar no caldo cultural do século XXI a idéia de que, uma vez mãe, a mulher deve enquadrar-se em um modelo único, obedecendo a dogmas que, de tão atrasados, sepultam os avanços mais básicos trazidos pela industrialização. Estou falando de pessoas que torcem o nariz para as cesarianas e chegam a fazer apologias do parto sem anestesia, sob o argumento de que há beleza no sacrifício feito em nome dos filhos já no primeiro ato. Demonizam o uso da mamadeira e até o da fralda descartável. Para essa gente, as mães nunca devem estar indispostas para suprir as necessidades de sua prole. Essa pressão só causa frsutração e culpa nas mulheres."

"Mães são naturalmente imperfeitas, como é inerente à própria natureza humana".

"As mães que põem os interesses e as vontades dos filhos sempre acima
dos seus são vítimas desse equívoco historicamente determinado [o mito do amor materno instintivo]. Essas mães acreditam que a dedicação incondicional pode ajudar a produzir uma criança perfeita, resultado dos incentivos constantes."

"Chama muito minha atenção ver mulheres com expressão vazia enquanto cuidam dos seus filhos nas praças e jardins. Fico me perguntando: qual é o problema de reconhecer que não querem passar o dia inteiro com seus filhos? Evidentemente, elas acham que isso significaria amá-los menos."

"O ponto ideal é aquele que as mulheres mantenham a equidistância entre os próprios desejos e os de seus filhos. Em outras palavras, que alcancem um ponto de equilíbrio em que não fiquem excessivamente próximas a ponto de roubar o espaço necessário ao desenvolvimento das crianças nem tão distantes que pareçam ausentes. As mães são, afinal, referência afetiva e intelectual imprescindível aos filhos."

Eu sinto que esta entrevista vai dar o que falar... Só para esclarecer meus pontos de vista sobre aqueles que serão os pontos cruciais de todos os blogs maternos nesta semana: sou superhiper a favor do parto normal, lutei muito pelo meu, mas não consegui... amamentei exclusivamente até os 5 meses e meio e depois até a MC completar 1 ano e 2 meses... minha filha assite TV em períodos diários pré-determinados e em alguns outros momentos eventuais em que o sossego se faz necessário... procuro alimentá-la da forma mais saudável possível, com alimentos feitos em casa... eu brinco, corro, danço e faço barraquinhas na sala... só acho que ninguém é perfeito e que toda mãe precisa de um tempinho para si - para trabalhar, fazer a unha, tomar capuccino, blogar, lavar a louça ou o que quer que seja... sem culpa e sem drama, ok?

P.S.: às vezes a MC enjoa um pouquinho de mim e quer brincar só com o papai quando ele chega em casa hahahahaha

segunda-feira, 18 de julho de 2011

BABÁS

Enquanto a primeira coleção da Marolina não sai do forno (uiii, esperem que vai chegar aqui quentinha...), vamos sacudir este blog com alguns assuntos "maternos"...
Zero Hora de ontem publicou um assunto tudo a ver para nós, mamães, mas, sinceramente, não gostei muito a abordagem... A matéria (http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,206,3393254,Quer-uma-baba-Entre-na-fila.html) tratava da questão das babás, o quanto estas profissionais estão valorizadas no mercado e etc... Achei o enfoque super "comercial", mostrando profissionais que, muito embora tratem diariamente com bebês, parecem não ter qualquer apego emocional a eles e deixam os pais a ver navios assim que aparece uma proposta financeira melhor... Não sei se sou passional demais, mas, em todos os lugares em que trabalhei, acabei me apegando de alguma forma às pessoas (colegas, clientes), fazendo amizades, etc. E isso sempre pesava muito na hora de mudar de emprego, e pesou até na hora de parar de trabalhar para cuidar da minha filha... Acho que a maioria dos profissionais acaba sendo assim, afinal, ficamos mais tempo em nossos locais de trabalho do que em nossa própria casa... Mas a reportagem dá a entender que as babás nem se importam em mudar de bebê a toda a hora, o que vale é a mãe que paga melhor, a família que proporciona os melhores horários, aquela que leva para viajar... Parece que querem mesmo é ganhar bem e ainda "desfrutar" das comodidades próprias de quem acompanha um legítimo "bem nascido" para cima e para baixo... Sinceramente, não gostei... Não gostaria de uma babá que está sempre querendo mudar de emprego, sei que o mercado é tentador, mas as profissionais deste ramo deveriam ser mais sensíveis e buscar, junto com os pais da criança, um meio termo que não implicasse em substituições frequentes... Afinal de contas, se as babás não se importam, certo é que os bebês acabam se apegando a elas, e o rompimento deste laço não é fácil... Agora que "O Pequeno Príncipe" deixou de ser livro de miss e voltou à moda, deveria de ser leitura obrigatória para as babás... "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

BATATINHA DA PAZ

Final de tarde, calor africano, criança indócil e papai e mamãe disponíveis, precisando relaxar um pouquinho... Como moramos em uma cidade margeada por um lindo rio, resolvemos dar um passeio na "orla"e aproveitar um pouquinho do ar fresco que vem das águas...
O passeio estava gostoso, MC correu um pouquinho por  lá e resolvemos parar em um barzinho da margem... Boa música, vista para o rio, um lindo pôr do sol... MC sentada na cadeirinha, pedimos água para ela, uma caipirinha para nós, iscas de peixe e batatinha frita... Tomou a água e começou o agito... Jogava os brinquedinhos no chão, pedia a chupeta e também a jogava no chão, gritinhos para todo o lado... Agito total no ambiente, mamãe disposta a suspender o pedido e ir para casa quando chegam os petiscos... A pequena, que nunca provara as famigeradas batatas fritas olhou para o prato e gritou PÃÃÃÃÃO... Mamãe bem tentou explicar que não era pão, que não era comida de bebê... Mas mamãe foi vencida pelos gritos insistentes e constrangedores, pela total indisponibilidade de um petisco mais saudável e igualmente convincente, e pelo papai, que deu um pedacinho da batata, e mais outro e outro... Enfirm, com 1 ano e 3 meses, MC foi iniciada nos prazeres da batata frita... Céus! Juro que não sou vegie, mas até agora procurei dar somente coisinhas muito saudáveis para ela... E vou continuar na minha missão, já sabendo que um petisco diferente sempre vais causar este tipo de problema... Ou seja, ao que parece, se eu não quiser que ela coma as babatinhas, também não vou poder comer hehehehe.

P.S.: tenho que confessar que as famigeradas batatinhas instalaram a paz na nossa mesa e em todo o bar... não se ouviu mais um resmungo até o prato acabar e batermos imediatamente em retirada (vai que algum vizinho de mesa se oferece para bancar mais uma porção?!?)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CARNAVAL CHEGAAAAANDO!

Não deixem de ver as belezocas de fanatasias de carnaval produzidas pela Mamãe eu Quero para bebês e crianças até 3 anos... Irresistíveis!
MC vai de melindrosa, charme totaaaaaal!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ESFOLIANTE PARA OS PÉS, MAMÃE!

Ontem à noite, terminada a maratona de dar banho, jantar e fazer nossa bonequinha dormir, estávamos sentados no sofá, fingindo assistir televisão (na verdade, estávamos curtindo alguns minutos de "silêncio infantil") e tomando um drinquezinho básico quando o maridão faz o seguinte comentário:
- Amor, precisamos insistir para que a MC fique calçada a maior parte do dia... Hoje, na hora do banho, custei para conseguir limpar os pezinhos dela... Se continuar assim, com dois anos vai ter cascão na sola do pé...
COMO ASSIM, CASCÃO? Logo eu, que adoro um creminho, esfoliante, etc, vou ter uma filha com cascão na sola do pé??? O que faço para evitar tamanho desastre? Deixo a criança de meias com esse calor africano? Amarro as havaianas baby nos tornozelos dela? Ou simplesmente imobilizo a pequena no carrinho e acabo definitivamente com suas investidas no pátio?
Amanhã vou à farmáia procurar pedra pomes baby, esfoliante baby, amaciante para pés baby, sei lá o que para evitar o tal cascão... Mas que MC vai continuar fazendo suas explorações descalça, isso vai...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

NEOLOGISMOS BABY

Andar e falar são, sem dúvida alguma, as "descobertas" que trazem nossos bebês para o mundo de gente grande - mundo das crianças, para ser mais específica... Desde que minha filhinha começou a andar (mesmo daquele jeitinho cambaleante) e a dizer suas primeiras palavras com sentido, parece que não tenho mais um bebê em casa... Com um ano e um mês ela já estava toda cheia de si, expressando suas vontades e - pasmem! - dizendo "tchau" enquanto andava toda determinada rumo a porta...
Agora, além de "papai", "mamãe", "auau", "água", "não" e outras coisinhas que são inteligíveis por todos, ela começou a inventar um vocabulário próprio. "Aiá" é chave. "Pi-pi" é passarinho e "tatá", óculos de sol. Tem também a "Tá", que é a personagem favorita do desenho da TV.
Às vezes, depois de um dia estafante, meu marido, se reinserindo nas brincadeiras, me olha e pergunta: o que é "aiá", mesmo? E lá vamos nós, emocionados com este início da expressão verbal, buscando os sentidos e traduzindo nossa pequena para o mundo!

FRALDINHAS DE BONECA? NÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Estou longe de ser natureba, radicalmente verde ou coisinhas do gênero... Confesso que já fui muito mais consumista, e hoje percebo que estou buscando me policiar cada vez mais, procurando consumir apenas o necessário e norteando algumas opções de consumo para aquilo que não é tão prejudicial ao ecossistema. Também estou ligada em coleta seletiva, reaproveitamento de embalagens e outras coisas, enfim, me vejo pensando no nosso planeta e fazendo a minha parte nesta missão quase impossível que é controlar a já anunciada catástrofe ecológica que nossos filhos ou netos terão que enfrentar mais adiante.
Minha filha de 1 ano usa fraldas descartáveis. Eu sei que não é a melhor opção em termos de preservação ambiental, mas, infelizmente, a rotina atribulada não me deixa outra alternativa. Sou totalmente contra radicalismos, mas fico pensando em todo o lixo que produzimos todos os dias...
Com a função das compras de Natal, estava em uma loja de brinquedos quando me deparei com uma linda bonequinha que come uma comidinha especial, bebe um suquinho e faz xixi e cocô. Até aí, nada de mais - o bebê que minha mãe tinha quando era pequena também fazia xixi. O que me surpeendeu foi que a tal boneca usa fraldas. E não são as fraldas de tecido que eu coloca no meu bebê ou que minha mãe usava no dela. São fraldas DESCARTÁVEIS! E, pior: o fabricante do bebê produz e comercializa fraldas extras (além daquelas que acompanham a boneca). Ou seja, esta bonequinha inocente pode, dependendo do ritmo da brincadeira, produzir mais lixo que a minha filhinha!
Nada contra a brincadeira de mamãe e filhinha (sem dúvidas ela é muito saudável e é das mais estimuladas aqui em casa), mas fralda descartável para bonecas não dá, né? Além de a despesa ser grande (acreditem, um pacotinha contendo 6 fraldas de boneca custa o equivalente a dois pacotes de uma boa fralda "de verdade"), não tem cabimento nossas meninas produzirem esse lixo extra e desnecessário!